Só pra você entender melhor, tudo começou aqui:
Se você já achava que este aspirante a blogueiro era meio lesado das idéias e só estava dando mais uma oportunidade pra ele… bem, acredito que você não vai passar desta: Por que raios, um blogueiro que só tem a internet como veículo de comunicação para suas asneiras, decide ficar… 1 mês sem internet?
Sempre vi pessoas fazendo “Jejum” de várias coisas (entre aspas, pois isto NÃO é jejum de verdade). Um amigo já tentou por 3 vezes ficar 1 mês sem Coca-Cola, em vão. Outro, tentou não ouvir um determinado tipo de música. Minha esposa, uma vez, decidiu ficar 30 dias sem comer pão – Deus, como foi dificil. Eu sei que você está pensando que deixaria de tomar estas ações pelo tempo que quisesse e sem maiores transtornos, mas isso é porque você provavelmente nunca tenha tentado. Tire da sua vida algo que faz todos os dias e você verá o quanto aquilo é importante pra você.
Uma vez, um sábio, muito magrelo e narigudo amigo me disse: sempre que perceber que não consegue viver sem alguma coisa, preocupe-se com ela, pois tem algo muito errado ali. E, posso ser ousado? – pergunta retórica, claro que posso, não é como se você fossee gritar ‘nããão’ agora e eu fosse parar – isto também funciona com pessoas. No início do namoro com minha esposa, se ela saísse da minha vida, voluntária ou involuntariamente eu, sem rodeios, morreria. Assim sem mais nem menos, morreria. Somente após anos de amadurecimento, percebi que nasci sem ela e poderia morrer sem ela. Eu quero isso? Claro que não, ela faz uma lasanha deliciosa. Mas o ponto é: não conseguir viver sem algo ou alguém e se aterrorizar sempre que pensar no assunto não é amor, é doença!
Bem, voltando ao post que está me tirando do fundo do baú da Internet, eu parei pra pensar no que mais me faria falta quando tirado de mim e, adivinha qual foi minha conclusão? Internet, Facebook, Blog, Globo.com, Hotmail, Kibeloco, entre muitos outros. Se eu fosse um médico trabalhando para os “Médico sem fronteiras” na Bósnia, seria mais fácil, mas sou Analista de Sistemas. Viver sem Internet era como colocar um alcoólatra em recuperação pra trabalhar na fábrica da Red Label.
No primeiro dia, abri a página da internet e instantaneamente lembrei-me do propósito que havia feito, fechei prontamente. Ufa, o problema foi que fiz isso involuntariamente 5 vezes durante o dia. No segundo, diminuiu, foram umas duas. Até que do terceiro dia em diante passou a se tornar rotina. Durante este período, como um viciado tratando seu vício, retirei de perto de mim tudo o que me lembrasse internet: ícones, atalhos, links, tudo. Complicado foi lidar com meu celular, mas também dei um jeito nele.
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